segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

SIBILANTE

Autoria: Danielle Barros 
Primeira Aparição: Zine SIBILANTE I, fevereiro de 2014.

A índia Sibilante é uma criação da artista Danielle Barros que criou essa personagem como uma expressão de seu alter ego. Através dos fanzines, o principal deles Sibilante Grimoirezine Poético Filosófico a autora traz histórias vivenciadas pela personagem principal.

Edgard Franco e Danielle Barros no lançamento de Sibilante I.

Suas HQs são narrativas em uma perspectiva autobiográfico-ficcional, a busca de Ser, a luta contra a face obscura do ego e transcendência. A personagem quando foi criada teve como inspiração o Sagrado Feminino, a reconexão com Gaia, conceber os seres vivos enquanto seres cósmicos, o princípio da complementaridade de opostos, a cultura celta, elementos xamânicos, ocultistas, filosofia oriental e demais simbologias ancestrais. Sibilante é uma personagem que busca instigar e convidar a reflexão, remexer o pensar, questionar e traçar novas atitudes.

O zine Simbilante I.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

CACIQUE


Autor: Renato Canini
Primeira Aparição: Revista CACIQUE #1, abril de 1954.

Quatro anos antes da criação do personagem indígena de maior empatia e popularidade dos quadrinhos nacionais - o Papa-Capim de Maurício de Sousa -, o pequeno Cacique, de Renato Canini (desenhista do Zé Carioca), já era protagonista de uma revista solo, na qual dividia as páginas com outros personagens hoje também perdidos no limbo do esquecimento do grande público - Gulex, Zé Carijó e Tibica. E mesmo tendo como contemporâneo, o Tupizinho de Jayme Cortez, que também possuía um título próprio, o mérito desse personagem reside na longevidade da sua publicação, sendo publicado quase que ininterruptamente entre 1954 e 1963, números ainda hoje difíceis de serem obtidos. O personagem de Maurício de Sousa ou o Tininim de Ziraldo, por exemplo, nunca alcançaram tal dimensão.

Em sua primeira fase foram 106 números publicados entre abril de 1954 e dezembro de 1959. Inicialmente mensal, tornou-se quinzenal a partir de janeiro de 1957. Entre 1961 e 1963, ela voltou a ser mensal, e com outro grande diferencial em relação a fase anterior, passou a ser gratuita.

Vovô Índio: letra e música


Letra: Vovô Índio
Há muito tempo atrás na década de 30
nossos amiguinhos os Integralistas
queriam um Natal mais brasileiro
então encontraram seu símbolo verdadeiro.

Vovô Índio! Vovô Índio!
Traz brinquedos pra você de madeira de lei.

Vovô Índio! Vovô Índio!
Traz caju, banana, pequi e jaca também.

Vovô Índio vive lá na floresta
Com os amigos Saci e Boi-Tatá.
Em dezembro se prepara para a festa
bota tanga, pega o tacape e o cocar.

Vovô Índio! Vovô Índio!
Traz brinquedos pra você de madeira de lei.

Vovô Índio! Vovô Índio!
Brasileiro e um homem de Bem!

Ele chega de canoa
as criança a correr
não precisam terem medo
ele vai achar você!

Vovô Índio! Vovô Índio!
Traz brinquedos pra você de madeira de lei
Vovô Índio! Vovô Índio! Brasileiro e um homem de Bem!
Brasileiro e um homem de Bem! Brasileiro e um homem de Bem!

Vovô Índio traz brinquedo de madeiras de lei
Autoria: Alex Pfeiffer